Um morro do Rio de Janeiro, uma barbearia, um sargento de polícia, um vendedor ambulante de origem judaica, uma mulher negociada por dois homens, um embrulho de jornal misterioso. Esta novela -- uma das melhores de Joel Rufino dos Santos -- se passa logo depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Era uma época de esperança na paz mundial. Ninguém sofreria mais por pertencer a raças diferentes, professar religião diferente, sentir ou pensar diferente. O nazismo fora derrotado. A ditadura brasileira do Estado Novo (1937-45) fora derrotada. A Palestina repartida entre judeus e não-judeus. Era uma esperança.
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